VLeilões – Transparência e lealdade

Com escritórios em Lisboa e Porto, a VLeilões tem como principal foco os leilões eletrónicos. O fundador, Luís Bento Cavaco, conversou connosco sobre a história da empresa, o que o motivou a abraçar este projeto e o investimento estrangeiro em Portugal. 

Como surgiu a VLeilões? Já tinha experiência na área?

Sou licenciado em Engenharia Mecatrónica, uma área que não se ouvia falar muito nos anos 90, mas sempre fiz uma carreira ligada à área comercial, nunca na área da engenharia. Fui para diretor comercial de uma marca de automóveis, num concessionário no norte, onde estive três anos. Posteriormente, fui convidado para uma leiloeira de automóveis como diretor comercial e aí é que entro no mundo dos leilões. Fui abrir o centro de Madrid e depois regresso a Lisboa, mas sempre na área comercial dos leilões de automóveis.

Em 2007, estava na altura de dar um salto e abro uma empresa, com um sócio, em que fazíamos leilões de tudo. Não com o nome VLeilões, mas sim com a marca VLeilões.

Passado três/quatro anos, quis dar novamente o salto e então decidi avançar com a empresa sozinho, precisamente numa época em que apareceu mais uma forma de vendas judicial: o leilão eletrónico. A partir daí, constituí a VLeilões como empresa Lda.

Qual é o core business da VLeilões e quais são os parceiros que trabalham convosco?

O nosso core business são as vendas judiciais e o nosso foco é o leilão eletrónico. Aconselho sempre a que todas as vendas judiciais passem pelo leilão eletrónico, visto que e na minha opinião, a carta fechada está em desuso. 

Estamos num área muito específica dentro do imobiliário e trabalhamos com vários administradores de insolvência e agentes de execução 

Ao nível das parcerias temos duas: uma em Lisboa, com a empresa Quants, na avaliação de imóveis, registada na CMVM e outra no Porto, com a empresa de advogados “Soares Moreira & Associados”, que dá o apoio jurídico à VLeilões.

Qual a mais-valia que o investidor tem em recorrer à VLeilões? O que vos diferencia?

Quem abre um processo nosso consegue perceber o que lá está, ou seja, é tudo claro e transparente. Fazemos o anúncio/catálogo e juntamos em anexo as cadernetas, certidões, relacionados com o imóvel que está em venda. 

Temos uma equipa comercial no norte, centro e sul que abraçou o projeto e que faz toda a diferença. Somos uma equipa pequena, mas tenho plena confiança no trabalho que desenvolvem. Têm experiência na área comercial, o que faz com que tenhamos comercializado processos nesta fase em que vivemos uma pandemia. 

Há investidores estrangeiros a verem oportunidade de negócio no nosso país?

Não há dúvidas que Portugal está na moda. Temos neve e praia a 250 km de distância e temos uma gastronomia única no mundo. 

Na minha opinião, os grandes investidores estão a descobrir Portugal, porque de facto é um grande paraíso. 

Lisboa e Porto têm valores muito altos e pararam. Assim, poderá haver um decréscimo nas grandes cidades e num raio de 70 km, os preços estão a subir, porque há mais procura. Neste momento existe mais facilidade de arrendar e por isso o investidor compra para arrendamento, a procura é superior á oferta. Automaticamente, os preços vão subir. 

O que está planeado para um futuro breve?

Em relação ao futuro, estamos a concluir mais parcerias o que nos faz ter mais produtos para venda. As vendas judiciais são algo especificas e a nossa experiencia nessa área proporciona alguma confiança aos nos clientes que são maioritariamente investidores. Apesar disso e com os pilares da VLeilões: transparência, lealdade e forma de vencer, estamos aqui para continuar a prestar um bom serviço aos nossos clientes.